Eu sempre quis conhecer o Beto Carrero, afinal, quem viveu os anos 90 com certeza já cantou junto com o comercial “Beeto Carreroooo, com direito ao barulhinho do laço no final”.

Pegamos um feriadão prolongado em 2015 (de quinta a domingo) e decidimos planejar nossa viagem. Claro que nos feriados as passagens aéreas ficam ridiculamente mais caras, então optamos por encarar essa aventura de carro. Fizemos as contas e a economia das passagens pagaria todo o restante da viagem. Talvez hoje com o combustível nas alturas essa diferença não seja significante, por isso vale a pena pesquisar muito!

São longos 670 km saindo de Campinas. Decidimos sair na noite de quarta para ganhar tempo, e parar na metade do caminho (Registro/SP) para pernoitar. Logo vimos que a BR-116 já estava lotada. E pra evitar esse trânsito, tomamos uma decisão errada. Pegamos a BR-478, na região de Sorocaba. E aqui vai o primeiro PITACO: Não façam isso! A pista fica numa região montanhosa, é faixa simples em ambos os sentidos, extremamente sinuosa, com muitos caminhões que tem a mesma ideia de fugir do transito, e com muita, muita neblina. A viagem foi muito perigosa, com certeza não vale o atalho. Se fizermos essa trip novamente, com certeza vou encarar o trânsito da “Rodovia da Morte”. Chego a achar esse nome injusto. Totalmente ampliada, conta sim com muito trânsito e altíssimo número de caminhões, mas também com várias faixas e boa sinalização.

Depois de muito medo, conseguimos chegar a Registro para passar a noite. Nos hospedamos no Lito Palace Hotel, um hotel simples porém mais que suficiente para a finalidade.

Partimos cedo para Penha, balneário onde se localiza o Beto Carrero. Aproveitamos o restante do dia descansando da viagem na praia, vazia e com um visual lindo. No dia seguinte, fomos curtir o primeiro dia de parque. Aqui vai outro PITACO: Compre antecipadamente seus ingressos pela internet, evita uma longa fila na porta e quase sempre tem uma promoção onde o segundo dia é grátis.

 

O Parque

 

Como todo grande parque de diversões, prepare-se para pegar filas. A fila começa antes mesmo de entrar no parque, já no estacionamento, onde helicópteros do parque voam sobre nossas cabeças em voos privados para quem tem vontade e grana.

Uma vez lá dentro, outro PITACO: retire seu convite para o dia seguinte já na entrada, no horário de saída a fila é enorme, e no final do dia todos já estão cansados.

O parque é lindo! Muito maior que qualquer parque do estado de São Paulo, com áreas inteiras de temáticas diferentes, proporciona momentos incríveis em família e fotos maravilhosas. O parque é todo preparado para receber crianças, muito banheiros limpos, uma grande praça de alimentação com vários tipos de comida (a maioria junk food). Existe a possibilidade de alugar carrinhos motorizados para passear dentro do parque e poupar energia.

Beto Carrero com crianças

Durante todo o dia é possível encontrar diversos personagens passeando pelo parque e fazendo a alegria da criançada.

Além das atrações radicais, o grande evento é o Show Madagascar, num belíssimo teatro. Foi a fila mais longa que pegamos, mas valeu muito a pena! São apenas duas sessões por dia com número limitado de pessoas, quando percebemos que a fila estava se formando (e já estava enorme), entramos na fila e conseguimos assistir a segunda sessão do espetáculo. É lindo!

Para finalizar o segundo dia, fizemos o clássico passeio de trenzinho, onde é possível visitar o espaço da fazenda onde vivia Beto Carrero, e acontece um lindo teatro ** Alerta de Spoiler** onde um ladrão tenta assaltar o trem e o “Beto Carrero” vem nos salvar em seu cavalo branco, com aquela conhecida empinada e o famoso barulhinho do laço. Fechamos o passeio com chave de ouro.

Beto Carrero com crianças

Aproveitamos o quarto dia da viagem para dar uma esticadinha até Blumenau, mas isso é assunto para outro post.

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